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Caro Pinho Carde3o,Que precisamos rezdiur a despesa pfablica ne3o tenho dfavidas; mas que e9 tambe9m muito importante, se ne3o mais, incrementar a produtividade do sector pfablico, e isso implica (ne3o sf3, mas tambe9m) a redue7e3o dos efectivos ao servie7o do Estado, e, sobretudo a utilizae7e3o mais racional dos meios ao dispor do Estado,parece que tambe9m estamos de acordo.Quanto e0 queste3o da ponderae7e3o destas questf5es em termos absolutos e relativos, parece-me irrelevante. Porque, imagina que abandonamos o crite9rio da medie7e3o relativa do de9fice em relae7e3o ao PIB. Discutamos apenas o valor absoluto: 4,1 mil milhf5es de euros.O teu raciocednio, que e9 correcto, e9 que se o crescimento econf3mico fica aque9m do previsto, a receita e9 menor, e como a despesa ne3o se ajusta automaticamente em fune7e3o da redue7e3o da receita, o de9fice sere1 maior que o ore7amentado. Tanto faz dar-lhe de uma maneira como de outra.Ne3o me parece que o problema que levantas decorra da relatividade do de9fice com o PIB. Decorre, isso sim, da rigidez da despesa pfablica e da sua inelasticidade relativamente e0 receita. c9 nesta inelasticidade que reside o risco do de9fice gripar.Estou a escrever isto e a ouvir o discurso do Ministro da Defesa visivelmente satisfeito com o facto de estarem as Fore7as Armadas a serem apetrechadas como nunca depois do 25 de Abril, ao mesmo tempo que passam no televisor imagens de uns tanques.Ainda ne3o percebi de que lado podere1 vir o inimigo que aqueles tanques podere3o esmagar.Quanto a mim, inimigo que ne3o esteja distraeddo espera pelos dias quentes do Vere3o e pf5e o paeds a arder de Norte a Sul em meio dia de ataque concertado, e toma conta do paeds em treas tempos. Os Verf5es temperados e hfamidos como o deste ano se3o raros. Mesmo assim ontem estava a arder mais uns largos hectares na Peneda Gereas. Esse, sim, e9 um inimigo que convinha estar bem preparado para atacar.Mas com tanques daqueles, convenhamos Caro Pinho Carde3o, ne3o resulta.