Ciência aberta e autoria em rede: a revolução do biocoding

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Autores: Rebecca H. Muniz Rozas e Alessandra dos Santos

Pareceristas: Salvatore Benvenuto e Cristiane Koeler

Introdução

O assunto desse texto1 está situado dentro de um tema considerado “guarda-chuva” que é o da ciência aberta, pois é entendido como algo em movimento, em construção, múltiplo de sentidos. É um termo que reflete novos modos de se pensar e de se fazer a ciência; uma prática que exige um constante diálogo entre especialistas e não especialistas, entre o público e o privado, resultando em novas formas de se produzir e fazer circular o conhecimento científico. O termo abriga várias vertentes de pensamento como a de ciência cidadã, conhecimento aberto, ciência participativa, que têm como pressuposto de que o conhecimento científico deve ser livre para todas as pessoas usarem, reutilizarem e distribuírem sem restrições legais, tecnológicas ou sociais (ALBAGLI, CLINIO, RAYCHTOCK, 2014).

A ciência cidadã é um tipo de ciência baseada na participação informada, consciente e voluntária, de milhares de cidadãos que geram e analisam grandes quantidades de dados, partilham o seu conhecimento e discutem e apresentam os resultados (ALBAGLI, MACIEL, ABDO, 2015). Nesse tipo de ciência, qualquer pessoa pode dedicar a sua inteligência ou os seus recursos tecnológicos e disponibilidade de tempo para encontrar resultados de utilidade para o bem comum. Para tal, não é necessário ter um conhecimento profundo sobre determinado assunto e nem possuir dispositivos específicos. Tal atividade pode ser feita em qualquer lugar e em qualquer momento e pode-se mesmo dizer que a ciência cidadã é compatível com a ciência tradicional, feita por cientistas profissionais, e que pode até ser complementada por ela ao propor novos problemas e desafios.

Um cientista cidadão nada mais é do que um pesquisador que participa na coleção sistemática e análise de dados, no desenvolvimento de tecnologia, no teste de fenômenos naturais através de atividades feitas de forma interativa e compartilhada em redes físicas e virtuais para todos que manifestarem interesse.

Pretendemos mostrar aqui algumas pesquisas científicas que são feitas de modo colaborativo, através de compartilhamento de dados, brutos ou não, em espaços ou laboratórios específicos, chamados de hackerspaces2  que podem estar dentro de casa ou em clubes abertos ao público e onde impera a “cultura livre digital” (ALBAGLI, MACIEL, ABDO, 2015). São espaços potencializados pelo desenvolvimento de sistemas eletrônicos e de plataformas digitais, onde se multiplicam práticas como a manipulação de códigos abertos, livres e não proprietários, como o Linux3 , por exemplo. Essas novas práticas acabam se desdobrando em outras dinâmicas e novos saberes, “projetando noções como as de co-criação, e-science, produção peer-to-peer, produção wiki, crowdsourcing, co-criação, ciência aberta, inovação aberta, entre outras.” (Ibdem, p. 12)

A Biotecnologia

Biocoding

Está cada dia mais claro para a indústria da biotecnologia e, para os não especialistas interessados no assunto, que a habilidade em ler a linguagem da vida através dos rápidos avanços nas sequências de genomas tem progredido rapidamente. Porém, apenas recentemente a ciência adquiriu a capacidade de escrever tal linguagem em escala.

Segundo Ryan Bethencourt (2013), um engajado pesquisador da biotecnologia, em artigo para a revista eletrônica O’Reilly, o primeiro biocoding4  bem ­sucedido e em larga escala foi criado em 2010, quando o biológo americano Craig Venter escreveu o genoma de um organismo inteiramente sintético5 . Três anos depois, Venter lançou o livro “Vida à Velocidade da Luz”6 , em que discute a criação da primeira forma de vida sintética.

Ainda segundo Bethencourt, o biocoding é apenas o início do surgimento de verdadeiros biohackers7 . Trata-se de uma comunidade de milhares de pessoas, em sua grande maioria nos Estados Unidos, onde o movimento surgiu, em 2008, mas se estende em toda a Europa, assim como em todos os continentes.

Há muitas diferenças entre escrever um código de computador e escrever códigos na estrutura da vida, mas o fato é que isso pode ser feito, e já está sendo feito, por cientistas cidadãos trabalhando em laboratórios biohackers compartilhados, como Biocurious, Genspace, e Counter Culture Labs, sobre os quais falaremos mais adiante, ou utilizando suas próprias casas como já faz Cathal Garvey8 , por exemplo, que possui um laboratório em um quarto de sua casa.

A biotecnologia9 é um pouco menos lógica e muito mais complicada do que a nanotecnologia10 , mas atualmente já existem recursos tecnológicos suficientes para escrever DNA, inserir este código em uma célula, dar reboot e fazer com que esta produza proteínas customizadas e substâncias. O potencial inovador que vem da biologia sintética e da biotecnologia parece ser muito vasto. Podemos dizer que a era do biocoding será tão transformadora quanto foi o início do surgimento dos primeiros computadores eletrônicos, na segunda metade dos anos XX. Os biocodings são verdadeiros embriões de cultura científica onde curiosos de todas as áreas, simples amadores, pesquisadores, inventores, estudantes, artistas e administradores experimentarão fazer biologia usando códigos abertos e compartilhados e democratizando o acesso à biotecnologia e favorecendo a inovação11 .

Exemplos de iniciativas americanas

Biocurious: um hackerspace para biotecnologia

Seguindo os exemplos de outros hackerspaces bem­ sucedidos como Noisebridge12 e Langton Labs13 , Biocurious14 é o primeiro espaço na Bay Area estadunidense dedicado à biologia não­ institucional. Funciona como um laboratório completo e uma biblioteca técnica para empreendedores terem acesso de baixo custo aos equipamentos, materiais e um centro de treinamento para biotecnias, com ênfase em assegurar um lugar de reunião para cientistas, ativistas, estudantes e outros interessados. A organização abriu em 2011 um laboratório DIY (Do­It­Yourself Biology) na Califórnia com fundos levantados no Kickstarter. Toda a equipe e instrutores são voluntários.

Os projetos comunitários do Biocurious são abertos para qualquer um, sem requerimento de cadastro, e são guiados por quem quiser contribuir e participar. Abaixo, alguns projetos15 que estão sendo aprimorados no momento:

  • BioImpressora (BioPrinter) – Programe uma impressora inkjet para desenvolver os materiais biológicas na direção que você deseja.
  • Bioluminescência (Bioluminescence) ­ hackear a cultura de células para produzir luz bioluminescente usando luciferase16 .
  • Automação Biolab e Robótica (Biolab Automation & Robotics) ­ Tem como objetivo criar plataformas flexíveis que realizem a maioria das técnicas de BioLab.

Genspace

Genspace17 é uma organização sem fins ­lucrativos e um laboratório comunitário destinado à biologia localizado no Brooklyn, Nova Iorque. Originado dos movimentos hacking, biohacking e DIYbio, tem como foco ­ desde 2009 ­ apoiar a ciência cidadã e acesso público à biotecnologia. Foi fundada por um grupo de cientistas entusiastas de diferentes áreas: artistas, engenheiros, escritores e biólogos. Diferente de instituições tradicionais, a diversidade é a força e a fonte da inovação que Genspace oferece. Por uma mensalidade razoável, membros podem adquirir uma grande variedade de projetos relacionados à biotecnologia, podendo estes serem artísticos, comerciais, ou apenas divertidos.

O Co­Fundador da Genspace e Vice­presidente Daniel Grushkin disse para a revista TechHive18 que “essa é uma oportunidade para pessoas que estão tentando inovar em termos de desenvolver novas medicinas ou novos equipamentos que testarão a água para termos certeza de que está pura. De repente, há outra pessoa querendo colocar sua arte por cima disso”.

O Genspace abriu o laboratório Biosafety Level One19  em dezembro de 2010. Desde sua abertura, a organização tem apoiado projetos, eventos, cursos, arte, e recursos comunitários em geral relacionados à biologia, biotecnologia, biologia sintética, engenharia genética, ciência cidadã, softwares e hardware open sources e mais.

Ciência e Educação para Jovens

Escolas de Nova Iorque possuem fundos limitados para a Ciência, especialmente em comunidades precárias. O Genspace oferece diversas iniciativas para suprir essa necessidade. Os parceiros da organização com programas locais, como o Urban Barcode Project20 , oferecem oportunidades de estudo de qualidade para nova-iorquinos no ensino médio. Para estudantes mais velhos, são organizadas competições entre jovens sem ensino superior completo que se interessam por biologia sintética.

Fab Academy

A Fab Academy21 é um programa de fabricação digital dirigido por Neil Gershenfeld, do Center for Bits and Atoms (CBA) do MIT (Massachusetts Institute of Technology), e baseado no protótipo de curso rápido do MIT, MAS 863: Como fazer (quase) tudo. A Fab Academy começou como um projeto aberto do CBA, tendo evoluído para Fab Labs ao redor do mundo. O programa oferecia instruções avançadas de fabricação digital para estudantes, através de um acesso único à tecnologias e recursos, oferecendo certificados.

Fablab22 é a abreviatura de “Fabrication Laboratory” e ele consiste num conjunto de ferramentas industriais de prototipagem rápida, como fresadoras de pequeno e grande porte, máquinas de corte a laser e de corte de vinil, dispondo ainda de uma bancada de electrônica, computadores e respectivas ferramentas de programação informática suportadas por software open source e por freeware CAD e CAM. Este é um conceito desenhado e pensado para a comunidade, fomentando uma educação técnica informal, P2P vindo proporcionar o ambiente ideal para a invenção. Os projectos são concebidos em 2D (no computador) e depois materializados em 3D (nas máquinas).

O desenvolvimento da fabricação digital é baseado em gerar códigos que não só descrevam coisas, eles são coisas, como proteínas são codificadas na biologia molecular. Versões protótipos destas capacidades já estão disponíveis em fab labs de campo.

O diploma do Fab Lab consiste em um comprometimento do estudante durante 5 meses. O progresso validado no diploma é preferencialmente medido pelas habilidades acumuladas pelo estudante do que tempo e créditos.

A Fab Academy é uma rápida e prática experiência, em que estudantes planejam e executam um novo projeto toda semana. Cada indivíduo documenta seu progresso em cada projeto, resultando em um portfólio pessoal de conquistas técnicas.

Exemplos de iniciativas no Brasil

Garoa Hacker Clube

O Garoa Hacker Club23 , hackerspace em São Paulo, é um local aberto e colaborativo que disponibiliza espaço e infraestrutura para que entusiastas de tecnologia realizem projetos em diversas áreas, como segurança, hardware, eletrônica, robótica, espaçomodelismo, software, biologia, música, artes plásticas ou o que mais a criatividade permitir.

Em outras palavras, é um laboratório comunitário que fomenta a troca de conhecimento e experiências, um local onde pessoas podem se encontrar, socializar, compartilhar e colaborar.

Os princípios são:

  • acesso livre e universal ao conhecimento gerado sob nossas premissas;
  • manter­se com as mensalidades dos membros e doações da comunidade;
  • garantia de liberdade para nossos membros para propor e implementar projetos individuais ou em grupo.

A organização possui um espaço permanente e em constante evolução, aberto a todos que o quiserem frequentar, gratuitamente. O laboratório conta com diversos equipamentos, ferramentas e materiais para a realização de projetos, como uma Impressora 3D, Arduinos, componentes eletrônicos variados, ferramentas básicas de marcenaria, estações de solda e de retrabalho, instrumentação eletrônica (osciloscópios, geradores de função, multímetros e fontes reguladas), hardware velho, um estúdio com equipamentos e instrumentos musicais, uma cozinha com equipamentos para fabricação de cerveja, uma sala de jogos e uma extensa biblioteca.

Segundo o site do laboratório, o Garoa não é uma empresa e não presta serviços. Ele é totalmente mantido por voluntários. A organização surgiu a partir do esforço coletivo de um grupo de pessoas que conheciam o conceito de hackerspace e se uniram em torno dele. As primeiras discussões sobre a criação do espaço começaram a tomar corpo em junho de 2009. Em julho de 2010, houve a primeira reunião presencial, que vem se repetindo regularmente.

Estação Meteorológica Modular

O projeto Estação Metereológica Modular24 foi iniciado em 2012 e trabalha com a coleta de dados para monitoramento climático e ambiental. Visa ao estudo e desenvolvimento de instrumentação científica e educacional de código aberto, de baixo custo com vistas à formação de uma rede de ciência cidadã para pesquisas.

Princípios:

  • Liberdade: esse projeto é baseado em princípios de software e hardware livres, ciência aberta, e recursos educacionais abertos;
  • Simplicidade/acessibilidade: esse projeto é desenvolvido visando uma fácil (re)produção — fácil fabricação, manutenção e obtenção das peças, e baixo custo;
  • Modularidade: uma estação meteorológica desenvolvida nesse projeto é composta de módulos independentes.

OLABI: somos todos makers

Olabi25 é uma plataforma de criatividade e tecnologia, que nasce no contexto digital em que as ferramentas da inovação estão nas mãos de quem tem as ideias — e não apenas em centros de pesquisa, grandes empresas e parques tecnológicos.

É um makerspace na capital do Rio de Janeiro. Um espaço de criação e aprendizagem, no qual pessoas compartilham ferramentas, máquinas e conhecimentos. Um ambiente interdisciplinar de estímulo ao desenvolvimento de projetos e protótipos a partir das possibilidades que a fabricação digital, sensores e microcontroladores trazem para a resolução de (velhos e novos) problemas locais (e globais).

Mais do que um espaço, é uma rede de profissionais e amadores que trocam referências e ideias sobre o potencial das novas tecnologias e que se encanta com as possibilidades que trazem a cultura de rede, o compartilhamento do conhecimento, a “baixa tecnologia de ponta” e o “faça­ você ­mesmo” (AUGUSTINI, 2014).

SENAI FabLab

O Senai FabLab26 conta com laboratórios de fabricação digital voltados, principalmente, para a prototipagem e teve seu projeto piloto inaugurado no Centro
de Tecnologia SENAI Automação e Simulação, com uma meta de expansão para outras unidades do SENAI Rio.

No SENAI FabLab os alunos são estimulados a desenvolver todo o processo produtivo para construção de soluções para a indústria – da ideia ao protótipo, passando por todas as etapas até chegar a avaliação do resultado –, sem contar o conhecimento adquirido para a elaboração da documentação técnica dos projetos.

Com os recentes avanços na manufatura digital, o SENAI Rio forma profissionais ainda mais qualificados para os novos desafios da indústria. Para isso, os alunos do SENAI FabLab têm acesso a softwares e equipamentos como a impressora 3D, as máquinas de corte a laser e os kits Arduino, para montagem de circuitos eletrônicos, entre outros.

Do­It­Yourself Biology (DIYbio)

DIYbio27 é uma organização que procura ajudar a tornar a biologia um conhecimento comum a cientistas cidadãos, biólogos amadores e engenheiros biológicos DIY que valorizam clareza na divulgação de trabalhos e segurança. Será necessário, então, criar mecanismos para amadores desenvolverem seus conhecimentos e habilidades, possibilitar o acesso a uma comunidade de experts, o desenvolvimento de um código de ética, fiscalização responsável e liderança em questões que são restritas ao fazer biologia fora dos laboratórios tradicionais.

DIYbio é uma comunidade distribuída em biólogos profissionais ou amadores, profissionais da indústria ou engenheiros amadores, biomédicos, cientistas da computação, etc. As atividades da DIYBio variam de naturalismo molecular à engenharia biológica para construir materiais de laboratórios a baixo custo. De escrever softwares open sources para biologia, criar sistemas open sources e manufaturas.

Seu objetivo é reduzir ao máximo o obstáculo do uso de equipamentos especializados para os que não procuram se aproximar da ciência de maneira acadêmica. Assim, é possível tornar-se professor de engenharia elétrica, ou ciência da computação, ou biologia evolucionista, por exemplo, sem possuir um diploma ou ter participado de qualquer curso abaixo do nível PhD. DIYbio é essencialmente um hacking de hardware, e são os hackers de hardware que, trabalhando lado a lado com os autores de protocolo, estão caminhando para o objetivo de tornar o campo da biotecnologia acessível a qualquer um que queira ser bem­ sucedido nele.

DIYbio.org

Foi fundado em 2008 com a missão de estabelecer uma vibrante, produtiva e segura comunidade para biólogos DIY. O foco de tal missão é a certeza de que a compreensão das massas sobre biotecnologia tem o potencial de beneficiar todos.

Considerações Finais

A temática da ciência aberta e autoria em rede reflete novos modos de se pensar e de se fazer ciência. A escolha de incentivar a interação entre o público e o privado, cientista especializados e amadores, entre outras formas de diálogos não convencionais propostas pela prática da ciência aberta, gera meios inovadores de produzir e disseminar o conhecimento científico.

O propósito deste texto foi apresentar os elementos pesquisados para a preparação de uma aula de mesmo tema durante o curso Oito Temas Para Pensar a Sociedade na Era da Complexidade.

Notas

1. Este trabalho foi construído com os elementos pesquisados para a preparação da aula “A revolução do biocoding: a filosofia de apropriação da tecnologia ligada a bioengenharia pelo cidadão comum” apresentada no curso Oito Temas dentro do tema Autoria e novas formas de patrimônio e produção de conhecimento, coordenado pela Professora Doutora Beatriz Martins. Link para o apresentação feita em sala de aula disponível em: http://pt.slideshare.net/alessbx/a-revoluo-do-biocoding-a-filosofia-de-apropriao-da-tecnologia-ligada-a-bioengenharia-pelo-cidado-comum
(acessado em 24/11/2015)

2. Um hackerspace  é um laboratório  comunitário,  oficina  ou  estúdio que, seguindo a ética hacker, agrega pessoas com interesses em comum, geralmente ciência, tecnologia, arte digital ou eletrônica, para colaborarem entre si.

3. Conhecido como sistema operacional GNU/LINUX, é um software em código aberto construído e mantido por uma rede de programadores voluntários. Qualquer pessoa pode usar, modificar e distribuir livremente de acordo com os termos da licença. Para saber mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Linux (acessado em 24/10/2015)

4. Biocoding é um termo que une as palavras “biologia”, “bioengenharia” e código. O que seria a possibilidade de transformar o código genético de seres vivos através de sua manipulação em laboratório.

5. Ver a palestra do TED onde Craig Venter onde revela como ele e sua equipe fabricaram uma célula sintética, através de um código numérico no computador. Link disponível em:
https://www.ted.com/talks/craig_venter_unveils_synthetic_life?language=fr#t-9229 (acessado em 24/10/2015)

6. Leia uma crítica do livro no jornal The Guardian de 19 de dezembro de 2013. Link disponível em: http://www.theguardian.com/books/2013/dec/19/life-speed-light-j-craig-venter (acessado em 24/10/2015)

7. Biohacking ou Biohacker: Mistura a biologia com o modo de vida hacker usando, para isso, conceitos da  cultura “faça você mesmo” e a capacidade de aprender conceitos científicos sozinho, sem a ajuda de professores. Abrange um grande espectro de práticas e experimentos, metodologias e projetos de bioengenharia que vão desde projetar e instalar aprimoramentos corporais como implantes magnéticos, até a  condução de sequenciamento genético.

8. Biohackes who want to change the world. Technologist, 02, 2014. Link disponível em: http://www.technologist.eu/biohackers-who-want-to-change-the-world/ (acessado em 24/11/2015)

9. Conjunto de conhecimentos que permite a utilização de agentes biológicos (organismos, células, organelas, moléculas) para obter bens ou assegurar serviços. É usada na agricultura, ciência dos alimentos e na medicina.

10. Termo utilizado para descrever a criação, manipulação e exploração de dispositivos e materiais na escala atômica e molecular, ou seja, de tamanho nanométrico.

11. Biohackers, l’internationale des savants fous. Libération, 2014. Link disponível em: http://www.liberation.fr/futurs/2014/11/09/l-internationale-des-savants-fous_1139780 (acessado em 24/11/2014)

12. Ver o link: https://www.noisebridge.net/

13. Ver o link: http://blog.langtonlabs.org/

14. Ver o link: https://wiki.hackerspaces.org/BioCurious 

15. Ver o link: http://biocurious.org/projects/

16. As luciferases são enzimas que catalisam reações biológicas transformando energia química em energia luminosa

17. Ver link: http://genspace.org/page/About e também: http://en.wikipedia.org/wiki/Genspace

18. DIY biohackers play with bacteria at Genspace, a community science lab. Artigo publicado na revista TechHive, 2013. Disponível em: http://www.techhive.com/article/2044761/diy-biohackers-play-with-bacteria-at-genspace-a-community-biology-lab.html (acessado em 24/11/2015)

19. É um nível de contenção biológica que toma as precauções necessárias para isolar agentes biológicos perigosos numa instalação laboratorial fechada. Ver mais: http://en.wikipedia.org/wiki/Biosafety_level

20. Ver link: http://www.urbanbarcodeproject.org/

21. Ver link: http://fabacademy.org/

22. Ver link: http://www.fabacademy.org/

23. Ver Link: https://garoa.net.br/wiki/P%C3%A1gina_principal

24. Ver link: http://cta.if.ufrgs.br/projects/estacao‐meteorologica‐modular.

25. Ver o link: http://olabi.co

26. Ver link: http://www.fablabs.io/senaifablab

27. Ver link: http://diybio.org/

Referências

ALBAGLI, Sarita, CLINIO, Anne, RAYCHTOCK, Sabryna. Ciência Aberta: correntes interpretativas e tipos de ação. Liin em Revista, v.10, n.2, 2014. Link disponível em: http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc/article/view/749. (Acessado em 23 março 2015)

AGUSTINI, G; COSTA, E (orgs.) De Baixo Para Cima. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2014. Link disponível em: http://www.debaixoparacima.com.br/olabi­somos­todos­makers (Acessado em 23 de março de 2015)

BETHENCOURT, Ryan. The biocoding revolution.Radar: Insight, Analysis, and Research About Emerging Technologies. O’Reilly, 2013. Link disponível em: http://radar.oreilly.com/2013/10/the‐biocoding‐revolution.html (Acessado em 23 março 2015)

VENTER, C. Craid Venter révèle la “vie synthétique”. Filmado em maio de 2010 no TED in the Field. Link disponível em : https://www.ted.com/talks/craig_venter_unveils_synthetic_life?language=fr#t-9229
(Acessado em 24/10/2015)

BioCurious. Hackerspaces, Wiki. Link disponível em: https://wiki.hackerspaces.org/BioCurious (Acessado em 23 março 2015)

BioCurious Projects. BioCurious. Link disponível em: http://biocurious.org/projects/ (Acessado em 23 março 2015)
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Curso Senai Fablab. http://www.cursosenairio.com.br/link‐senai‐fablab%2c33.html (Acessado em 23 março 2015).

DIYbio/FAQ. OpenWetWare: Share your science. Link disponível em: http://openwetware.org/wiki/DIYbio/FAQ (Acessado em 23 março 2015).

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Estação Metereológica Modular. Centro de Tecnologia Acadêmica. Instituto de Física. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Link disponível em: http://cta.if.ufrgs.br/projects/estacao‐meteorologica‐modular (Acessado em 23 março 2015).

FABLAB.Fabacademy. Link disponível em: http://www.fabacademy.org (Acessado em 23 março 2015).

Garoa Hacker clube. Link disponível em: https://garoa.net.br/wiki/P%C3%A1gina_principal (Acessado em 23 março 2015).

Genspace. Link disponível em: http://genspace.org/page/About (Acessado em 23 março 2015)

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LEE, kevin. DIY biohackers play with bacteria at Genspace, a community science lab. TechHive. Link disponível em: http://www.techhive.com/article/2044761/diy‐biohackers‐play‐with‐bacteria‐at‐genspace‐a‐community‐biology‐lab.html (Acessado em 23 março 2015)

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ORAM, Andy. BioCurious opens its lab in Sunnyvale, CA. Radar.
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Senai Fablab. Link disponível em: https://www.fablabs.io/senaifablab (Acessado em 23 março 2015)

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